Fora o baile
Sob a temperatura de 35 graus e sensação térmica de 39, o Santos recebeu o Corinthians no primeiro teste de maior exigência da temporada 2014. Sem Montillo, negociado, e ainda sem Leandro Damião, que aguarda o pagamento da segunda parcela de sua transação com o Internacional para poder atuar, o alvinegro praiano encarou o rival da capital, que veio com o time titular das duas primeiras partidas do Paulistão, quando derrotou Portuguesa e Paulista. A exceção foi Edenilson, vendido à Udinese. Diego Macedo foi escalado em seu lugar. Já contra o São Bernardo, na terceira rodada, o treinador Mano Menezes promoveu um rodízio no elenco corintiano. Mal escalado, o time acabou perdendo o jogo.
Já com bola rolando na Vila Belmiro, pouco mais de oito mil pessoas acompanharam um belo início de partida, jogando para escanteio a crença de que a marcha lenta do início de temporada impediria um bom espetáculo. Empurrado pela torcida, o Santos abriu dois a zero em vinte e dois minutos, com gols do homem do jogo, Arouca, e Gabriel, ex-Gabigol, de cabeça. O dois a zero em tão pouco tempo fazia uma goleada passar pela cabeça de quem acompanhava o embate. Contudo, logo no minuto seguinte, Guerrero fez a parede para Guilherme encher o pé de fora da área e diminuir para o Corinthians. O placar permaneceu inalterado até o fim da etapa inicial de jogo, na qual o Santos se mostrou superior. Os donos da casa conseguiam chegar com mais perigo e envolver o adversário com boa movimentação ofensiva. O peixe chegava a exibir um admirável ''dois toques'' quando rodava a bola, aspecto promissor para a equipe litorânea. Já os corintianos, quando tinham a posse, trocavam passes sem a mesma organização do adversário. Romarinho e Rodriguinho incorporaram o diminutivo de seus apelidos no futebol apresentado pela dupla, enquanto Danilo ofereceu ao torcedor mais uma rotineira e fraca atuação. Ralf se mostrou frágil na marcação - o que é incomum, faça-se justiça -, e Diego Macedo provou ser necessária a contratação de Fagner, já integrado ao elenco. Paulo André e Uendel também estiveram abaixo da média.
Foi no segundo tempo que o desastre defensivo do Corinthians se agigantou. Roubadas de bolas eram raras e a ineficiência para conter contra ataques definiu o confronto. Os gols de Thiago Ribeiro, intercalado por um de Bruno Peres, fecharam o cinco a um. Nem o olé da torcida praiana atiçou os corintianos quando a questão era jogar bola. Serviu apenas para esquentar a cabeça de Guerrero. No pós-jogo, Mano classificou o resultado como inadmissível. Não poderia ser diferente. Já Oswaldo de Oliveira, técnico do Santos, preferiu conter o ânimo dos adeptos, chegando a lembrar que, em 2005, foi demitido pouco tempo depois de um 3 a 0 do Santos frente ao Corinthians, na mesma Vila Belmiro. De fato, o elástico placar não define até onde poderão chegar estas equipes na temporada. Não pode ser ignorado, porém, os defeitos do Corinthians, herança do ano passado, além do potencial do peixe em 2014. Sorte do torcedor do Santos e de quem gosta de futebol e pode ver um belo cinco a um. Fora o baile.
Já com bola rolando na Vila Belmiro, pouco mais de oito mil pessoas acompanharam um belo início de partida, jogando para escanteio a crença de que a marcha lenta do início de temporada impediria um bom espetáculo. Empurrado pela torcida, o Santos abriu dois a zero em vinte e dois minutos, com gols do homem do jogo, Arouca, e Gabriel, ex-Gabigol, de cabeça. O dois a zero em tão pouco tempo fazia uma goleada passar pela cabeça de quem acompanhava o embate. Contudo, logo no minuto seguinte, Guerrero fez a parede para Guilherme encher o pé de fora da área e diminuir para o Corinthians. O placar permaneceu inalterado até o fim da etapa inicial de jogo, na qual o Santos se mostrou superior. Os donos da casa conseguiam chegar com mais perigo e envolver o adversário com boa movimentação ofensiva. O peixe chegava a exibir um admirável ''dois toques'' quando rodava a bola, aspecto promissor para a equipe litorânea. Já os corintianos, quando tinham a posse, trocavam passes sem a mesma organização do adversário. Romarinho e Rodriguinho incorporaram o diminutivo de seus apelidos no futebol apresentado pela dupla, enquanto Danilo ofereceu ao torcedor mais uma rotineira e fraca atuação. Ralf se mostrou frágil na marcação - o que é incomum, faça-se justiça -, e Diego Macedo provou ser necessária a contratação de Fagner, já integrado ao elenco. Paulo André e Uendel também estiveram abaixo da média.
Foi no segundo tempo que o desastre defensivo do Corinthians se agigantou. Roubadas de bolas eram raras e a ineficiência para conter contra ataques definiu o confronto. Os gols de Thiago Ribeiro, intercalado por um de Bruno Peres, fecharam o cinco a um. Nem o olé da torcida praiana atiçou os corintianos quando a questão era jogar bola. Serviu apenas para esquentar a cabeça de Guerrero. No pós-jogo, Mano classificou o resultado como inadmissível. Não poderia ser diferente. Já Oswaldo de Oliveira, técnico do Santos, preferiu conter o ânimo dos adeptos, chegando a lembrar que, em 2005, foi demitido pouco tempo depois de um 3 a 0 do Santos frente ao Corinthians, na mesma Vila Belmiro. De fato, o elástico placar não define até onde poderão chegar estas equipes na temporada. Não pode ser ignorado, porém, os defeitos do Corinthians, herança do ano passado, além do potencial do peixe em 2014. Sorte do torcedor do Santos e de quem gosta de futebol e pode ver um belo cinco a um. Fora o baile.